Conheça 11 alimentos que parecem ser ultraprocessados, mas não são

Os alimentos ultraprocessados são vilões na dieta. Mas você sabia que alguns produtos parecem ultraprocessados, mas realmente não são? Conheça aqui onze deles.

leite, iogurte, ovos, queijo
Alguns produtos industrializados contêm ingredientes naturais e minimamente processados, podendo ser incluídos na dieta de forma controlada, como os iogurtes naturais e queijo minas. Crédito: Divulgação.

Alimentos ultraprocessados são aqueles ricos em sal, açúcar e gorduras saturadas, e que possuem vários aditivos químicos, como emulsificantes, corantes, aromatizantes artificiais, estabilizantes e conservantes. Para identificar isso, é só ler o rótulo dos ingredientes nas embalagens. Um produto que tiver mais de cinco ingredientes provavelmente será um ultraprocessado, segundo comenta Maira Bes-Rastrollo, especialista em saúde pública da Universidade de Navarra, na Espanha.

Estudos já têm associado o consumo desses alimentos com um risco aumentado de doenças como diabetes, obesidade, câncer e problemas cardiovasculares (como ataque cardíaco e acidente vascular cerebral).

Produtos minimamente processados podem ter mais de três ingredientes, desde que sejam naturais ou derivados diretamente de alimentos naturais, sem aditivos artificiais. Isso não significa que são os piores alimentos do mundo.

Contudo, nem todos os alimentos industrializados são ultraprocessados. Alguns podem conter ingredientes naturais ou minimamente processados e não incluir aditivos artificiais. À primeira vista, podem parecer ultraprocessados, mas não são de fato. Veja abaixo onze exemplos.

Onze alimentos que parecem mas não são ultraprocessados

Esses alimentos podem ser consumidos com moderação e fazer parte de dietas equilibradas, pois preservam o valor nutricional, segundo especialistas. São eles:

  • Iogurtes naturais (leite e fermento lácteo);
  • Queijos mussarela, minas e parmesão, compostos por leite, sal e coalho;
  • Leite pasteurizado ou UHT sem adição de açúcares ou sabores artificiais;
  • Grãos e leguminosas embalados (feijão, grão-de-bico, ervilha, milho e lentilha enlatados ou em sachês, quando conservados apenas em água e sal);
  • Macarrão comum ou integral composto apenas de farinha e água;
  • Farinha de trigo integral ou aveia em flocos sem adição de açúcares ou aromatizantes;
  • Proteínas enlatadas (sardinha ou atum conservados em óleo ou água, sem conservantes ou realçadores de sabor);
  • Azeite de oliva extravirgem ou óleo de coco puro;
  • Sucos integrais 100% fruta, sem açúcar ou conservantes;

Esses alimentos, embora possam ter passado por algum tipo de processamento, não são considerados ultraprocessados, pois preservam ingredientes naturais e não contêm aditivos artificiais.

E os ultraprocessados, quais são?

Agora, olhando para o outro lado da questão: quais são os alimentos ultraprocessados? Veja abaixo vários exemplos.

alimentos ultraprocessados
Consumo de alimentos ultraprocessados está associado ao risco aumentado de vários tipos de doenças. Crédito: monticelllo/Getty Images.

São eles: refrigerantes, salgadinhos de pacote, biscoitos e bolachas recheadas, embutidos, comidas congeladas, sobremesas industrializadas, macarrão instantâneo, nuggets de frango e de peixe, salsichas, bebidas lácteas, alguns pães, margarinas, sorvetes, doces, pizzas pré-preparadas, misturas em pó para preparo de bebidas e sucos, etc.

Esses alimentos possuem composição nutricional desbalanceada, tendem a ser consumidos em excesso já que são formulados para serem extremamente saborosos, e esse consumo exagerado gera também um alto consumo de calorias.

Depois disso tudo, considere adotar uma alimentação adequada e saudável, baseada em alimentos in natura e minimamente processados e preparações culinárias, evitando o consumo de ultraprocessados.

Referência da notícia

Veja 11 alimentos que parecem ultraprocessados, mas não são. 15 de janeiro, 2025. Gabriela Maraccini.