Eventos climáticos extremos continuam e vão piorar! O que está por vir?
Eventos climáticos extremos decorrentes das mudanças climáticas são uma realidade que vemos e vivenciamos já há algum tempo. De tudo que a humanidade já viu, muita coisa ainda está por vir.
Não é de hoje que se fala sobre as mudanças climáticas e os eventos climáticos extremos decorrentes dessas alterações bruscas no nosso planeta. Mesmo com tudo que já vimos e vivenciamos, muitos ainda desacreditam de um futuro sombrio com secas, furacões, inundações, ondas de calor, tudo de forma mais intensa e mais frequente.
Repetimos a pergunta que todos sabem a resposta: o que causa esses desastres naturais? O aquecimento global está por trás de tantos problemas climáticos? Não é de hoje que o clima que conhecemos está mudando, não é de hoje que alterações bruscas na natureza provocadas pelo homem vêm trazendo consequências nas últimas décadas.
Sabe-se que desde a década de 1950, muitas das mudanças no clima observadas não têm nem de perto, um cenário parecido, ou seja, não há precedentes nos últimos milênios. Cientistas relatam que a atmosfera está mais aquecida, que o volume de gelo e neve diminuiu, que o nível do mar aumentou e que as concentrações de gases de efeito estufa atingiram níveis que jamais haviam sido registrados nos últimos 800 mil anos.
O que ainda está por vir
Uma vez dada a magnitude das mudanças climáticas já registradas e das que estão por vir, muitos dos fenômenos meteorológicos que consideramos inusitados podem se tornar bem mais frequentes e até mesmo mais intensos. Será que estamos preparamos para enfrentar tais catástrofes? Ou será que é melhor fazer algo para mudar este cenário antes que seja tarde demais?
Altas temperaturas têm matado milhares de pessoas em todo o planeta todos os verões, já é uma realidade. Aliás, uma das piores ondas de calor sofridas na Europa, a de 2003, terminou com mais de 50 mil mortes no velho continente.
Neste ano, um número altíssimo também vem sendo registrado, e a tendência é clara: as temperaturas continuarão a subir nos próximos anos, o que provocará um aumento das ondas de calor e dos dias com temperaturas elevadas até ao final do século.
Um outro grande marco dessas mudanças climáticas deve ser na bacia mediterrânica, sendo uma das zonas mundiais onde se estima que as alterações do clima provocadas pelo homem, possam ser mais evidentes nas próximas décadas, segundo Jorge Olcina da Universidade de Alicante, que relata que poderia chover menos nessas áreas, mas nos momentos de chuva, a tendência é de uma precipitação mais intensa ou torrencial.
Outro problema gigantesco é que muito provavelmente no Mediterrâneo, também se verifiquem noites cada vez mais quentes, chamadas noites tropicais e cuja temperatura mínima é superior a 21°C, algo que já aconteceu nos últimos anos, ou seja, as mudanças já vêm acontecendo, e as consequências também, mas muito ainda preferem tapar os olhos.
Intensificando o poder destrutivo da natureza
Os pesquisadores estão determinados em estimar e de certa forma até divididos sobre quantos furacões ocorrerão no futuro. Porém, o que a comunidade científica parece concordar é sobre o fato de que aqueles que se formarem, poderão atingir categorias mais altas e, portanto, serem mais destrutivos.
Furacões são sempre uma grande potência da natureza, algo que não dá para subestimar devido ao seu grande potencial de destruição. Mesmo um furacão de categoria 1 já é capaz de provocar danos à natureza e à humanidade. Os furacões que já foram registrados deixaram seus rastros, alguns bem recentes, e agora, imagina tudo isso intensificado, a maior força da natureza intensificada, e intensificada por ações egoístas do próprio homem.
Refugiados climáticos
Um dos maiores pecados ao redor de todo o mundo: a seca, a fome. Já é um cenário bastante atordoador em diversos lugares, principalmente os que possuem menos recursos financeiros e naturais. Secas extremas darão origem a migrações poderosas e teremos os chamados refugiados climáticos, aliás, um aumento disto.
Já é uma realidade do mundo, refugiados em busca de melhores condições de vida, em busca de sobrevivência, em busca daquilo que não poderia faltar jamais para se viver com dignidade.
Em algumas regiões da África, muitas populações migraram devido à escassez de água. Eles são conhecidos como refugiados climáticos ou ambientais. Do período que estamos até 2100, a tendência é que muitas outras regiões do planeta poderão enfrentar episódios de seca extrema. Na Europa, por exemplo, a probabilidade maior está concentrada no sul do continente.