Sistemas tropicais ativos: Hanna, Gonzalo e Douglas
Após dias de calmarias, ciclones tropicais se formaram na bacia Atlântica e no Pacífico Leste. O furacão Hanna de categoria 1 atingiu ontem o sul dos Estados Unidos, mas agora é o furacão Douglas no oceano Pacífico que ameaça algumas ilhas do Havaí.
Após o início oficial da temporada de furacões do oceano Pacífico Leste em 15 de maio, o primeiro sistema a atingir a categoria de furacão se formou e agora ameaça o arquipélago havaiano.
O furacão Douglas teve sua gênese a partir de uma perturbação tropical por volta do dia 20, mas que rapidamente se intensificou para uma depressão tropical. Em seguida o ciclone atingiu a categoria de furacão.
Neste domingo (26), Douglas se apresenta como um furacão de categoria 1 e se aproxima perigosamente do Havaí. O sistema está com ventos máximos de 148 km/h e pressão mínima de 983 hPa. O norte do arquipélago está com alerta de furacão.
O efeito da passagem do sistema no Havaí não será igual em todo o arquipélago. Prevê-se que o centro do furacão de categoria 1 se aproxime da ilha Oahu até o final deste domingo, mas com chances do ciclone ser rebaixado para uma tempestade tropical quando estiver passando sobre a ilha de Kauai amanhã (27).
Bacia Atlântica também com ciclones tropicais
Sistema Hanna:
Do outro lado do mundo, mais dois ciclones tropicais estão ativos. Um deles é a tempestade tropical Hanna que fez landfall no sul dos Estados Unidos ontem como um furacão de categoria 1. Hanna também foi o primeiro furacão da temporada de 2020, só que do oceano Atlântico. O sistema produziu chuvas fortes e ventos constantes superiores a 130 km/h no Texas.
Durante este domingo, a tempestade tropical Hanna continuará influenciando as condições do tempo no sul do Texas e nordeste do México com chuvas e ventos fortes.
Sistema Gonzalo:
No começo da semana passada, um giro ciclônico no cavado de monção do oceano Atlântico formou uma depressão tropical. O sistema se intensificou para uma tempestade tropical enquanto se deslocava em direção ao Caribe. Gonzalo perdeu intensidade ontem e está se dissipando ao norte da Venezuela.
Em terra, as chuvas mais fortes associadas ao Gonzalo atingiram o norte venezuelano. Enquanto esse sistema se dissipa, o Centro Nacional de Furacões dos Estados Unidos já monitora outro distúrbio (INVEST 92L) no Atlântico Tropical com chances de se desenvolver no início desta semana.