Você tem alguma doença reumática? Esta lista de alimentos pode ajudá-lo a reduzir sua dor
No México, existem mais de 2 milhões de pessoas que vivem com artrite reumatoide. Isso coloca o país entre as nações com maior incidência da doença. A maioria dos pacientes são mulheres.
"Porque somos o que comemos": os nutricionistas apelam à população para cuidar do que comem, principalmente a quem convive com doenças autoimunes como a artrite reumatoide, como explica a ex-presidente do Colégio de Nutricionistas de Jalisco, Claudia Granados.
Entre os alimentos considerados antioxidantes e anti-inflamatórios que auxiliam essas doenças reumáticas estão a cúrcuma, e os ômega 3 e 6, que são ácidos graxos poli-insaturados que trazem benefícios e auxiliam na inflamação celular nesses pacientes.
Quanto aos alimentos que devemos deixar de consumir, pois não trazem benefícios e causam mais inflamação, são as gorduras saturadas, os ultraprocessados, os fast food, todos os alimentos vendidos no supermercado, embalados; esses são os que mais contribuem para essas doenças inflamatórias, afirmam os especialistas.
Quanto às bebidas, deve-se sempre optar pela água pura em detrimento de qualquer bebida açucarada; mas se for beber água saborizada, faça-a em casa para que tenha baixo teor de açúcar.
E no México há mais de 2 milhões de pessoas que vivem com artrite reumatoide, embora haja um sub-registro significativo porque as pessoas chegam quando a doença já avançou e causou deformidade nos pacientes.
Outro fato que coloca em alerta as autoridades, é o número de pacientes com esta doença que têm de ficar incapacitados, uma vez que se estima que entre 30% e 40% ficam incapacitados para o trabalho cinco anos após o diagnóstico, o que a torna uma doença incapacitante que deve ser abordada com urgência.
Além disso, três em cada quatro afetados são mulheres, das quais 75% estão em idade produtiva entre os 25 e os 55 anos. Estima-se que 70% dos pacientes com artrite reumatoide sofrem destruição irreversível das articulações no primeiro ano do início da doença.
Há mais de 200 doenças reumáticas e são classificadas em 6 grupos:
- Artropatias degenerativas (artrose)
- Artropatias inflamatórias (artrite, tendinite, bursite)
- Artropatias devido a doença metabólica (gota)
- Doenças ósseas (osteoporose)
- Alteração dos tecidos moles ou dor de origem muscular (dor miofascial, fibromialgia)
- Doenças do tecido conjuntivo (lúpus, esclerodermia, vasculite)
Os sintomas variam dependendo da pessoa e da patologia; Porém, entre os mais frequentes estão:
- Dor que pode ser crônica
- Inflamação
- Deformidade nas articulações
- Perda de movimento nas articulações
- Inchaço, vermelhidão e calor nas articulações
- Rigidez nas articulações nas primeiras horas do dia
- Formigamento e queimação
- Fadiga
- Fraqueza
- Contraturas musculares
O diagnóstico precoce é importante, pois o tratamento oportuno pode atrasar ou até prevenir a deterioração das articulações e ter uma melhor qualidade de vida.
O reumatologista possui o conhecimento necessário para examinar e diagnosticar qualquer tipo de condição reumatológica, bem como supervisionar um plano de tratamento que inclui regularmente medicamentos, exercícios, terapia ocupacional, alimentação saudável, controle do estresse e descanso para melhorar a qualidade de vida dos pacientes.
Fazer atividade física regularmente ajuda na recuperação de doenças reumáticas. Segundo dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), apenas 35% dos adultos com doenças reumáticas atingem os requisitos mínimos recomendados de atividade física.