Você entraria em pânico com o fim da Terra? NASA explica como alertaria sobre um asteroide apocalíptico
Você já parou para imaginar o fim do mundo caso a Terra fosse atingida por um asteroide apocalíptico? A NASA explica quais os procedimentos e como alertaria a população
Provavelmente você já assistiu muitos filmes que retratam o possível fim do mundo, o que causa certo pânico só de imaginar. O que faríamos? Isso se der tempo de fazer algo não é mesmo. Bom, existem muitas teorias de como a humanidade foi criada e como ela pode ser dizimada, uma delas é que a Terra seja atingida por um asteroide apocalíptico, como o que deu fim a era dos dinossauros.
Caso a Terra fosse de fato atingida por um asteroide de grandes proporções como o que caiu no planeta há milhões de anos atrás, o impacto ia gerar uma onda de choque milhões de vezes mais poderosa que uma bomba atômica, o que destruiria em segundos tudo o que estiver pelo caminho, além de gerar fenômenos catastróficos como tsunamis e terremotos por todo o lado.
Será que essa tecnologia toda serviria de fato para alguma coisa? A humanidade saber com antecedência sobre um possível fim não adiantaria de muita coisa que não seja causar um pânico generalizado. Mas a boa notícia é que a NASA ressalta que o pior pode ser evitado em casos extremos assim, mas como?
Como asteroides perigosos são monitorados pela NASA
Um dos deveres mais importantes do Departamento de Coordenação de Defesa Planetária da NASA é encontrar, rastrear e avaliar possíveis riscos que asteroides apresentam para a Terra, especialmente os mais perigosos, seja em tamanho, seja em sua trajetória.
Para um serviço tão completo, importante e que nunca tem fim, a NASA conta com a ajuda de especialistas astrônomos em um tipo de força tarefa global em parceria com a Rede Internacional de Alerta de Asteroides (IAWN).
Como a NASA alertaria sobre um asteroide apocalíptico
É super importante que procedimentos padrão sejam discutidos e seguidos em casos de emergência global, uma vez que qualquer risco de um fim do mundo provavelmente provoque um pânico em massa. Aqui estão os procedimentos discutidos pela NASA de como a humanidade seria alertada em caso de risco iminente.
No caso de um asteroide considerado perigoso, a rede precisa seguir os seguintes passos: em primeiro lugar, quem detectou o asteróide começa a compartilhar suas observações para verificar as descobertas e avaliar o grau de perigo; depois quando todos concordarem que a Terra deveria se preparar para um impacto, a NASA enviaria um alerta.
Procedimentos formais existem em caso de um possível impacto grave, como por exemplo, se o asteroide se dirigisse para os EUA, a NASA precisaria notificar a Casa Branca e só depois disso, o governo divulgaria uma declaração formal para a população. Caso o astro seja grande o suficiente para ser considerado uma ameaça internacional, a IAWN enviaria uma notificação também para o Escritório das Nações Unidas para Assuntos do Espaço Exterior.
Como saber se um asteroide é perigoso?
Existem milhares, senão milhões de asteroides flutuando no espaço, muitos já passaram perto da Terra, outros estão sendo monitorados, e têm outros que nem sabemos que existem. Bom, mas como saber se um asteroide é de fato perigoso?
A regra é a seguinte: ter mais de 140 metros de diâmetro e cruzar a órbita da Terra a uma distância mínima de 0,5 unidades astronômicas, que seria a metade da distância entre nosso planeta e o Sol.
Hoje em dia são conhecidos cerca de 2.300 asteróides, onde cerca de 153 deles têm mais de 1 quilômetro de diâmetro, ou seja, grande o suficiente para provocar uma catástrofe histórica na Terra. A boa notícia é que com dados suficientes, a NASA pode prever com segurança as órbitas desses asteróides com até 100 anos de antecedência, segundo afirmação de Johnson.
Em um estudo realizado sobre o asteroide Bennu, existe uma pequena chance de colisão com a Terra daqui 159 anos, o que parece muito, mas não é, gerações futuras de nossas famílias estarão por aqui com certeza. Caso isso aconteça, uma explosão equivalente a 24 bombas nucleares poderia dizimar grande parte da humanidade, mas a chance disso acontecer é de uma em 2.700. Ufa!
Caso a NASA não consiga monitorar e identificar uma ameaça real para a Terra em menos de cinco anos, não haveria tempo suficiente para desviar o asteroide, e a única opção seria tentar destruí-lo em partes na tentativa de reduzir os efeitos do impacto. Como não queremos correr riscos, adiantamos a procura, e é por isso que a estratégia da IAWN é encontrar esses asteróides até séculos antes de um possível impacto, o que nos daria muito tempo para pensar no que fazer.