Etna, uma impactante erupção está em andamento: as primeiras imagens

Nas últimas horas o vulcão Etna, na Sicília, registrou uma considerável intensificação da atividade eruptiva. A partir das 17h00 (hora local), o INGV (Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia) relatou que o início de um transbordamento de lava foi observado no lado leste da cratera Sudeste.

Às 17h05, o transbordamento produziu um colapso modesto da lateral do cone que gerou um fluxo piroclástico, se espalhando ao longo da parede oeste do vale do Bove. O fenômeno - informa o INGV - produziu uma nuvem de cinzas que se dispersou rapidamente pelos ventos fortes de sul.

Nas primeiras imagens divulgadaas nas redes sociais pelos moradores do entorno do vulcão, pode-se observar uma grande coluna eruptiva acima do vulcão e a presença de lava. A lava é visível a dezenas de quilômetros de distância, até mesmo da costa da Calábria.

O vulcão Etna vem de uma atividade eruptiva muito intensa desde dezembro de 2020 e janeiro deste ano, mas desta vez seria uma das erupções mais intensas em relação aos últimos tempos. Existem também muitas imagens da erupção captadas de Catânia, onde uma queda de material piroclástico foi registrado.

No momento, a atividade explosiva das aberturas do leste continua. Nas redes sociais, muitas pessoas estão enviando vídeos e fotos da erupção. Muitos apontam a singularidade do evento. Seria, portanto, uma erupção mais impactante do que as dos últimos meses e talvez até anos. Os habitantes da área estão acostumados com os fenômenos eruptivos do vulcão, mas desta vez o episódio parece ter chamado mais a atenção.

O Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia, Observatório Etneo, anuncia que a partir das 16h10 (hora local) a atividade explosiva na cratera Sudeste aumentou e está evoluindo para uma fonte de lava com a formação de uma nuvem de cinzas que se dispersa para o sul.

Do ponto de vista sísmico, a amplitude média do tremor vulcânico nas últimas horas tem se mantido alta e a partir de 17h (hora local), se observou um aumento repentino.

A origem do tremor - informa ainda o Instituto Nacional de Geofísica e Vulcanologia - permanece confinada abaixo da cratera SE na faixa de profundidade entre 2.900 e 3.000 metros acima do nível do mar. O aumento do tremor é acompanhado por violenta atividade infra-sônica com sinais de alta amplitude.