Atenção! Nova atualização traz ciclone mais forte e potencial de rajadas de 130 km/h no Sul e de 80 km/h no Sudeste
Ciclogênese já está provocando chuvas intensas e tempestades na Região Sul. Ainda há risco para transtornos com a atuação do ciclone extratropical, que pode ser mais intenso e provocar rajadas de até 130 km/h!
Chuvas intensas, linhas de instabilidade, tempestades e granizo. Isso é o que o processo de formação do ciclone extratropical, a ciclogênese, já provocou no estado do Rio Grande do Sul, de Santa Catarina e no extremo oeste e sudoeste do Paraná. No território gaúcho e na metade leste catarinense, os acumulados, segundo as estações do INMET e do Cemaden, variam de 50 a pouco mais de 100 mm em 24 horas, com expectativa de aumento desses valores nas próximas horas.
Como já alertado aqui na Meteored Brasil, ainda há risco para mais eventos intensos. O ciclone extratropical pode trazer rajadas de vento intensas de mais 100 km/h nesta quinta-feira (13). No entanto, houve uma mudança na previsão do modelo de confiança da Meteored, o ECMWF, trazendo um cenário mais crítico: o ciclone será mais intenso e as rajadas podem chegar aos 130 km/h no leste da Região Sul. No leste do Sudeste, as rajadas de até 80 km/h.
A seguir trazemos os mapas da previsão com a evolução do ciclone extratropical.
Ciclone extratropical e as regiões com risco de rajadas intensas do Sul e do Sudeste
Nas próximas horas já será possível perceber o aumento da intensidade dos ventos no oeste, sul e leste do Rio Grande do Sul e no sul de Santa Catarina. Os ventos mais intensos acontecem já na região da Lagoa dos Patos, de Pelotas e de Rio Grande no território gaúcho, com rajadas variando de 70 até 100 km/h.
No decorrer da madrugada, o ciclone já está formado, com seu núcleo atuando no sudoeste/leste do Rio Grande do Sul. Assim, ventos intensos atingem o litoral sul, com rajadas que podem passar dos 100 km/h. Na região da Campanha e Central, potencial para rajadas de 70 a 90 km/h. No sul de Santa Catarina, nas regiões mais elevadas, as rajadas podem chegar aos 100 km/h. No meio oeste catarinense, no sul e leste do Paraná e até mesmo no sul de São Paulo, já há a percepção do aumento dos ventos, com rajadas podendo chegar aos 60 km/h.
No decorrer da manhã, o ciclone ganha intensidade no oceano e sua borda, periferia, abrange boa parte da Região Sul até o leste de São Paulo.
Já na metade do período, há alerta para rajadas de ventos de até 130 km/h entre pelotas e a região metropolitana de Porto Alegre, no sul de Santa Catarina até localidades no continente nas regiões mais elevadas próximas a Florianópolis. No interior até a região Central e da Serra do Rio Grande do Sul, porção central até o norte de Santa Catarina, leste do Paraná e toda a faixa leste de São Paulo, as rajadas de vento máxima variam de 60 a 80 km/h.
No fim da manhã, as rajadas de até 130 km/h podem ocorrer na faixa leste desde a região de Mostardas e Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, até as região de Florianópolis. Localidades do interior e norte catarinenses até o leste do Paraná podem registrar rajadas de 80 a 100 km/h. No leste de São Paulo, extremo sul de Minas Gerais, sul e região serrana do Rio de Janeiro percebem ventos mais intensos com potencial de rajadas de até 75 km/h.
A partir da tarde, o ciclone extratropical se desloca cada vez para o oceano, provocando a diminuição da intensidade dos ventos em toda a faixa leste do Rio Grande do Sul, do estado de São Paulo e nas demais áreas do sul mineiro e do território fluminense.
Mesmo assim, ao longo da tarde, ainda há potencial para rajadas de mais de 100 km/h entre o litoral norte do Rio Grande do Sul e o litoral sul de Santa Catarina, e de até 80 km/h em todo o leste catarinense e do Paraná. O risco de transtornos só termina de fato a partir do período da noite, quando, ainda, uma condição ventosa pode ser registradas em boa parte do leste da Região Sul e litoral de São Paulo.