O "chove e para" no Sul do Brasil continua e na próxima semana há previsão de mais chuva e tempestades

Nos últimos dias choveu mais de 350 milímetros no norte do Rio Grande do Sul, o volume é muito mais do que cidades podiam aguentar e agora estão embaixo d'água e isso pode se repetir nos próximos dias.

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Volume previsto de chuva chega aos 170 milímetros na metade sul gaúcha entre segunda (11) e quarta-feira (13) com avanço de nova frente fria.

Foram mais de 350 milímetros de precipitação registrados pelo Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) desde que o mês de setembro começou, em menos de 10 dias, milhares de famílias ficaram desalojadas e desabrigadas no Rio Grande do Sul. As cidades mais afetadas pelo último ciclone estão no norte gaúcho como é o caso de Serafina Corrêa que registrou 362 milímetros, o maior acumulado até o momento.

O número de mortes no Rio Grande do Sul subiu para 42 conforme boletim da Defesa Civil estadual. Além dos mortos já confirmados, ainda existem 25 pessoas desaparecidas em meio as enchentes e casas submersas.

Desde o primeiro de setembro com a passagem de um ciclone, a chuva não tem dado tréguas suficientes para as milhares de famílias se recuperarem dos estragos e perdas inestimáveis. O chove e para mantém a calamidade pública com diversas cidades literalmente embaixo d'água. A chuva quando para é por pouco tempo e depois retorna forte de novo, algo que vai se repetir na próxima semana com a formação de outra área de baixa pressão atmosférica e o avanço de uma nova frente fria.

Após um fim de semana com instabilidades perdendo força, um novo sistema frontal chega ao Sul do país na segunda-feira (11) gerando mais riscos para transtornos, prejuízos e tragédias. Além da chuva volumosa, mais temporais também podem ser registrados com ventos, trovoadas, descargas elétricas e eventual queda de granizo.

Mais uma semana com chuvas intensas e temporais

Com a formação de uma nova frente fria, tem previsão de chuva volumosa para o Sul do Brasil mais uma vez a partir desta segunda-feira (11). Além dos acumulados expressivos que vão manter o nível dos rios elevados e causando transbordamentos e inundações, existe também o potencial para mais temporais.

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Os maiores volumes, em torno de 170 milímetros entre segunda e quarta-feira (13) são esperados no Rio Grande do Sul, com a diferença que desta vez, são as cidades da metade sul gaúcha que devem ser mais afetadas. Não se descarta o risco para alagamentos, transbordamento de rios e deslizamentos de terra.

Até a quarta-feira essa chuva ficará mais concentrada sobre o estado gaúcho, com acumulados significativos previstos também para as cidades já afetadas no norte do Rio Grande do Sul. Só depois de meados da semana que a frente fria deve se afastar e avançar rápido entre Santa Catarina e Paraná até chegar ao estado de São Paulo na manhã da sexta-feira (15).