O "chove e para" no Sul do Brasil continua e na próxima semana há previsão de mais chuva e tempestades
Nos últimos dias choveu mais de 350 milímetros no norte do Rio Grande do Sul, o volume é muito mais do que cidades podiam aguentar e agora estão embaixo d'água e isso pode se repetir nos próximos dias.
Foram mais de 350 milímetros de precipitação registrados pelo Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) desde que o mês de setembro começou, em menos de 10 dias, milhares de famílias ficaram desalojadas e desabrigadas no Rio Grande do Sul. As cidades mais afetadas pelo último ciclone estão no norte gaúcho como é o caso de Serafina Corrêa que registrou 362 milímetros, o maior acumulado até o momento.
Desde o primeiro de setembro com a passagem de um ciclone, a chuva não tem dado tréguas suficientes para as milhares de famílias se recuperarem dos estragos e perdas inestimáveis. O chove e para mantém a calamidade pública com diversas cidades literalmente embaixo d'água. A chuva quando para é por pouco tempo e depois retorna forte de novo, algo que vai se repetir na próxima semana com a formação de outra área de baixa pressão atmosférica e o avanço de uma nova frente fria.
Após um fim de semana com instabilidades perdendo força, um novo sistema frontal chega ao Sul do país na segunda-feira (11) gerando mais riscos para transtornos, prejuízos e tragédias. Além da chuva volumosa, mais temporais também podem ser registrados com ventos, trovoadas, descargas elétricas e eventual queda de granizo.
Mais uma semana com chuvas intensas e temporais
Com a formação de uma nova frente fria, tem previsão de chuva volumosa para o Sul do Brasil mais uma vez a partir desta segunda-feira (11). Além dos acumulados expressivos que vão manter o nível dos rios elevados e causando transbordamentos e inundações, existe também o potencial para mais temporais.
Os maiores volumes, em torno de 170 milímetros entre segunda e quarta-feira (13) são esperados no Rio Grande do Sul, com a diferença que desta vez, são as cidades da metade sul gaúcha que devem ser mais afetadas. Não se descarta o risco para alagamentos, transbordamento de rios e deslizamentos de terra.
Até a quarta-feira essa chuva ficará mais concentrada sobre o estado gaúcho, com acumulados significativos previstos também para as cidades já afetadas no norte do Rio Grande do Sul. Só depois de meados da semana que a frente fria deve se afastar e avançar rápido entre Santa Catarina e Paraná até chegar ao estado de São Paulo na manhã da sexta-feira (15).