Região Sul e São Paulo com pouca chuva, mas com risco de tempestades
Mesmo com a atuação de uma frente fria, as chuvas não têm ocorrido de forma abrangente na Região Sul e no estado de São Paulo. Como tudo indica, esse padrão irá continuar, mas, sobretudo, devemos ficar atentos ao risco de tempestades. Saiba aqui quando e onde.
O mês de fevereiro ainda não apresentou chuvas expressivas na Região Sul e, no decorrer da última semana, a precipitação reduziu consideravelmente no estado de São Paulo, ocorrendo mais no Rio de Janeiro, Minas Gerais e no Espírito Santo.
No início desta semana as condições se mantêm semelhantes, com pouca chuva no estado de São Paulo e na Região Sul. No entanto, não se deve subestimar a possibilidade das chuvas isoladas, que podem ocorrer na forma de tempestades. Confira a seguir os detalhes da previsão de precipitação.
São Paulo: tempestades em uma pequena parte do estado
Segunda-feira (14) com uma manhã ensolarada em praticamente todo o estado de São Paulo. A exceção fica para a porção nordeste e regiões muito próximas do sul de Minas Gerais, onde há maior concentração de nuvens e o sol pode ter bastante dificuldade em aparecer.
No período da tarde, o tempo firme se mantém em boa parte, mas há um aumento da nebulosidade no sul e na faixa leste do estado, o que inclui a Grande São Paulo, devido à atuação de uma frente fria que vem influenciando de forma costeira a Região Sul.
Assim, a partir de meados da tarde, com o aumento da umidade e as temperaturas elevadas, há previsão de chuvas de moderada à forte intensidade no sul paulista e de pancadas isoladas na Grande São Paulo e no litoral norte. Essas pancadas podem ocorrer na forma tempestades pontuais. Entre as regiões de Franca e de Poços de Caldas há potencial para pancadas isoladas.
Na terça-feira (15), a frente fria avança e, pela manhã, sol entre muitas nuvens no leste paulista, com tempo mais fechado em toda a porção litorânea, onde há previsão de chuva fraca. No restante do estado, apesar de haver um aumento da nebulosidade, o tempo firme predomina.
A partir do meio da tarde, com as instabilidades se desenvolvendo mais, há previsão de pancadas no norte, sul e leste do estado, com maior potencial tempestivo na porção nordeste e leste.
Na quarta-feira (16), a frente fria já se encontra mais afastada, mas ainda há uma formação de nebulosidade baixa maior em relação ao início da semana. Sol entre muitas nuvens ao longo do dia na faixa leste e nebulosidade mais densa no nordeste. A partir da tarde, a chance de chuva diminuiu bastante, mas há potencial para tempestade pontuais nas regiões próximas à divisa com Minas Gerais e com o Mato Grosso do Sul, sendo nesta última havendo uma probabilidade maior de ocorrência.
Sul: SC e PR com maior risco de chuva intensas
A presença de uma frente fria, mesmo que costeira, já é o suficiente para que traga condições favoráveis de precipitação mais intensa. Apesar de nos últimos dias não serem registrados eventos expressivos de precipitação, é nesta segunda-feira (14) que há os alertas de chuvas intensas para Santa Catarina e o Paraná.
Pela manhã, sol entre muitas nuvens na porção central e leste de Santa Catarina, no sul e leste do Paraná. A partir da tarde uma região de cavado contribui para desenvolvimento das nuvens e para chuvas de moderada a forte intensidade nessas áreas. No entanto, é no norte catarinense e no leste paranaense que são esperados os maiores acumulados. As chuvas devem iniciar por volta de meados do período e se estender até o fim do dia.
Nas demais regiões de Santa Catarina e do Paraná, e no estado do Rio Grande do Sul, o tempo firme e ensolarado predomina, com pouca ou nenhuma formação de nuvem.
Na terça-feira (15) e na quarta-feira (16), o risco de chuvas intensas diminui bastante, uma vez que o sistema frontal passa a atuar no Sudeste. Assim, o sol aparece entre nuvens na faixa leste, desde o litoral norte do Rio Grande do Sul até o Paraná, sem previsão de chuva.
A novidade fica para as demais regiões paranaenses, que, na quarta-feira (16) à tarde, possui previsão de pancadas isoladas, devido a formação de uma região de cavado. No momento, não há risco para eventos extremos.