ZCAS deixa em alerta parte das regiões Centro-Oeste e Sudeste
Nesta semana mais um episódio de ZCAS se forma e há expectativa de elevado acumulado desde no oeste da Região Norte até o Sudeste. No entanto, o maior potencial para transtornos se concentra nas regiões Centro-Oeste e Sudeste.
O período úmido ainda está bastante ativo. Depois de uma segunda quinzena de janeiro de muito calor e pouca chuva, a precipitação voltou a ocorrer de forma mais abrangente no início deste mês em boa parte do país, principalmente no centro-sul do país. Na próxima semana, o padrão que observamos neste período úmido deve se repetir: a formação de um Zona de Convergência do Atlântico (ZCAS), mas agora mais próximo da sua posição climatológica.
Este evento deve se sustentar até o fim de semana com maiores acumulados nas regiões Centro-Oeste e Sudeste, proporcionando potencial para transtornos. A seguir, confira os mapas e as áreas com maior risco.
Volume de precipitação e alertas
A convergência de umidade que se estabeleceu no último domingo (06), se mantém desde a região Norte até o Sudeste nesta semana. Na manhã desta segunda-feira (09) chove com fraca a moderada intensidade no norte e leste de São Paulo, no sul do Rio de Janeiro, no centro-sul de Minas Gerais, na região do Triângulo Mineiro, no centro-sul de Goiás no norte do Mato Grosso do Sul e de forma mais intensa no norte e leste do Mato Grosso.
No decorrer do dia as instabilidades se intensificam, espalhando a precipitação e, obviamente, passando a ocorrer de forma mais intensa. Além das áreas que recebiam chuva já na primeira parte do dia, a partir da tarde passa a chover em todo o território fluminense, no sul do Espírito Santo, boa parte de Mina Gerais, com exceção para o extremo norte, e em praticamente todo o Centro-Oeste, com tempo firme na metade sul do Mato Grosso do Sul.
No entanto, as chuvas mais intensas e com maior potencial para transtornos deixam em alerta o Triângulo Mineiro, o sul de Minas Gerais, o Rio de Janeiro, região do Vale do Paraíba, litoral norte paulista, região de Campinas, norte e nordeste do estado de São Paulo.
Na terça-feira (08), as chuvas na primeira parte do dia ocorrem de forma mais isolada. No entanto, núcleos mais intensos podem atingir a metade oeste do Mato Grosso. No sul de Goiás, Triângulo Mineiro, centro-sul de Minas Gerais e norte paulista, mais nebulosidade do que chuva. Já no Rio de Janeiro há a possibilidade de chuvas mais abrangentes de fraca a moderada intensidade.
No entanto, a partir da tarde volta a chover com maior intensidade e abrangência nas mesmas áreas que no dia anterior. A diferença está no leve deslocamento para norte do corredor de umidade, o que resulta em chuvas mais isolada no norte e leste de São Paulo, mas mesmo assim, podendo ocorrer com até moderada intensidade.
Chuvas mais intensas e maior probabilidade para transtornos para o Rio de Janeiro, estado de Minas Gerais, com exceção no norte e nordeste do estado, todo o estado de Goiás, norte e nordeste do Mato Grosso do Sul, centro-sul e norte do Mato Grosso.
Na quarta-feira (09), sem grandes mudanças e mais um dia de atuação da ZCAS. Já pela manhã chuvas de moderada a forte intensidade podem ocorrer no leste de São Paulo, centro-sul de Minas Gerais e no Rio de Janeiro. No norte paulista e na região do Triângulo Mineiro, há possibilidade de chuvas de fraca a moderada intensidade, bem como no sul de Goiás, nordeste do Mato Grosso do Sul e no sul do Mato Grosso.
Como nos dias anteriores, a partir da tarde se espera maior abrangência e intensidade da precipitação e, novamente, as chuvas mais intensas se concentram no centro-sul de Minas Gerais, na região do Triângulo Mineiro e no Rio de Janeiro, com acréscimo da metade sul de Goiás e a possibilidade de também ocorrer no norte de São Paulo.
Na quinta-feira (10) e na sexta-feira (11), a tendência é de manutenção do padrão de ZCAS, com chuvas mais isoladas pela manhã e mais intensas e abrangentes a partir da tarde até o início da noite. Quanto ao locacional das chuvas, sem grandes alterações. Há incertezas ainda quanto às regiões que devem receber os maiores acumulados, mas a maior probabilidade se mantém para o norte de São Paulo, Vale do Paraíba, Triângulo Mineiro, centro-sul de Minas Gerais e para o Rio de Janeiro.